USE MACHINE TRANSLATION HERE AT YOUR OWN RISK.
The texts in Portuguese you find here were written in Portuguese, and any unassisted machine translation can, and will, convey the opposite meanings in numerous cases. So, and I repeat, USE UNASSISTED MACHINE TRANSLATION AT YOUR OWN RISK!
18.4.10
Tamancos nas engrenagens do Google Translate
Já vi diversos casos de sabotagem das traduções do Google. Há pessoas, como o colega João Lucas, que reagiram com ceticismo ao que eu disse, então resolvi explicar melhor. E, como sei que ele não é o único cético, resolvi trazer para o blogue a resposta que acabo de enviar a ele numa lista de tradutores do Yahoo.
Eis a resposta (aproveitei para fazer uma revisãozinha básica, mas nada que alterasse o sentido):
Não, João, você entendeu mal, as traduções vêm sendo sabotadas por pessoas que usam, por exemplo, o Google Translate, e têm tempo e maldade suficientes para insistir muito na "sugestão" de tradução "melhor".
A "máquina" do Google é estatística, portanto, se houver um número X de sugestões de tradução "melhor", o Google adota. Quem consegue adulterar o sentido das traduções são, portanto, pessoas muito mal-intencionadas, que querem arranjar confusão entre os ingênuos que acreditam na eficácia dessas traduções de máquina. Existem grupos políticos interessados nesses mal-entendidos, grupos grandes, que conseguem "convencer" a máquina do Google por serem numerosos. Já vi denúncias de textos políticos traduzidos do árabe p/o hebraico e vice-versa sabotados, que ganharam sentido contrário ao original. Já vi isso em traduções do inglês p/o português também. E o número só aumenta, não diminui.
Nunca usei máquina de tradução p/conversar com gente de língua que eu não entenda. Na verdade, nunca usei máquina de tradução p/conversar com ninguém, mas quantas pessoas você conhece não acham "mó legal" poder conversar com um russo que não sabe inglês nem português, por exemplo? Com essas sabotagens, de repente o seu "amigo" russo fica com raiva de você, mas você não sabe por quê, não é? O motivo pode muito bem ser o fato de você ter ofendido o seu amigo sem querer.
Como se não bastassem as traduções que já são erradíssimas, mesmo sem sabotagem, não é mesmo? Semana passada fui obrigada a acrescentar um "disclaimer" ao título do meu blogue, pois o inocente "nego" da pergunta "Google Translator Kit, qual é a tua, nego?" virou "nigga" na tradução automática. Se eu fosse traduzir aquele "qual é a tua, nego?", a palavra "nego" seria "dude", mas o Google não está interessado na paz, eles quer mais é guerra. Um tradutor americano, cheio de boas intenções, ficou com o ** na mão e cortou o "nego" do meu texto quando fez a "syndication". Fiquei furiosa. Se ele tivesse qualquer outra profissão, tudo bem, mas o sujeito se diz tradutor e faz uma burrice dessas sem nem me consultar? Não lhe passou pela cabeça que "nego" pudesse ser outra coisa? Aí caiu a ficha, imaginei que, se um falou, quantos estariam calados, imaginando que eu sou racista e estou chamando o Google de nigga? (Até agora não consegui ver sentido nesse tipo de raciocínio, mas tem raciocínio idiota pra tudo neste mundo, né?) Para atribuir raça a uma máquina de tradução é preciso estar com a cabeça muito voltada para o mal, não é mesmo?
As máquinas de tradução ainda vão demorar alguns anos transformando a nossa linguagem coloquial. Daqui a alguns anos pode ser que não existam mais metáforas em língua nenhuma, pois a falta de ensino nas escolas faz com que os jovens só tenham a internet para se educar e aprender o vernáculo. Leia 1984 para entender isso melhor. O princípio da tradução automática está ali definido (não só ali, mas 1984 é a mais famosa obra de divulgação da deturpação artificial da linguagem).
Quanto a "virar" revisores de tradução de máquina, muitos de nós já viramos há bastante tempo. O número enorme de textos que vêm sendo traduzidos por máquina e revisados o mais rápido possível, em muitos casos mal e porcamente, é uma coisa que a nossa vã filosofia está longe de conseguir calcular. Eu mesma já faço isso há algum tempo e garanto que é mais fácil do que revisar traduções incoerentes feitas por gente incapaz.
Tenho uma relação quase simbiótica com a língua. Acho que me casei com ela. Dizem as más línguas que ela não tem importância nenhuma, mas estou com George Orwell: ...if thought corrupts language, language can also corrupt thought.
(Se a língua que você escolheu aqui no blogspot foi o português, saiba que não sou eu a (ir)responsável pelo "visualizar meu perfil completo" abaixo. A ocorrência da palavra "visualizar" aqui na tradução da estrutura das páginas do blogspot é mais uma prova incontestável de que, se traduzir fosse apenas copiar a primeira ocorrência de tradução contida em qualquer dicionário bilíngüe, as máquinas de tradução automática já seriam hegemônicas no mercado há muitos anos. Em outras palavras: é uma asneira sem tamanho! QED)
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